Pela manhã eu ouço o mensageiro
Aquele tilintar de metais batendo um no outro
Como sinal de boa nova
Saio pelas ruas, pensamento longe
Tão longe quantos o vento que bole com as pedras do mensageiro
Pensamento longe da minha realidade
Perto daquele que desordenou meus sentimentos
E as chaves?
Onde estão as chaves do meu castelo que agora parece mais uma caverna sombria e assustadora?
Onde deixei as chaves do meu refugio, do lugar onde posso me esconder de toda essa loucura que circula minha mente?
Caminho, olho e nada de chaves
Somente o barulho dos mensageiros do vento
Não havia me dado conta de quantos são
Em cada varanda, em cada janela
Há um pra me azucrinar, me fazer lembrar, me fazer chorar
Continuo a caminhar
Pergunto aqui e pergunto acolá
E nada de encontrar
Céus onde fui deixar?
E esses mensageiros a me importunar?
E esse meu pensamento que não para de vagar
Ando mais um pouquinho tentando me concentrar
Para ver se o tal do vento pode me ajudar
Oh chave onde fui te esquecer?
Oh pensamento o que quer saber?
Oh sentimento o que detem você?
O mensageiro parece avisar
“Olha a chave aqui, venha buscar”
Agora é só para o castelo voltar
Ficar no meu refugio
Tentar me acalmar
A caverna sombria é coisa da minha imaginação
Logo desaparecerá essa sensação
Quando o meu amor tranqüilizar meu coração.
Irene Tiraboschi
(direitos reservados)
Aquele tilintar de metais batendo um no outro
Como sinal de boa nova
Saio pelas ruas, pensamento longe
Tão longe quantos o vento que bole com as pedras do mensageiro
Pensamento longe da minha realidade
Perto daquele que desordenou meus sentimentos
E as chaves?
Onde estão as chaves do meu castelo que agora parece mais uma caverna sombria e assustadora?
Onde deixei as chaves do meu refugio, do lugar onde posso me esconder de toda essa loucura que circula minha mente?
Caminho, olho e nada de chaves
Somente o barulho dos mensageiros do vento
Não havia me dado conta de quantos são
Em cada varanda, em cada janela
Há um pra me azucrinar, me fazer lembrar, me fazer chorar
Continuo a caminhar
Pergunto aqui e pergunto acolá
E nada de encontrar
Céus onde fui deixar?
E esses mensageiros a me importunar?
E esse meu pensamento que não para de vagar
Ando mais um pouquinho tentando me concentrar
Para ver se o tal do vento pode me ajudar
Oh chave onde fui te esquecer?
Oh pensamento o que quer saber?
Oh sentimento o que detem você?
O mensageiro parece avisar
“Olha a chave aqui, venha buscar”
Agora é só para o castelo voltar
Ficar no meu refugio
Tentar me acalmar
A caverna sombria é coisa da minha imaginação
Logo desaparecerá essa sensação
Quando o meu amor tranqüilizar meu coração.
Irene Tiraboschi
(direitos reservados)